CSA recebe comitiva de gestores da Transpetro

A nova diretoria da Transpetro visitou o Centro de Simulação Aquaviária (CSA) da Fundação Gente do Mar na quinta-feira (20), no Rio de Janeiro, para conhecer o trabalho desenvolvido pela entidade que há quase duas décadas atua como braço de educação do Sindmar.

Recepcionada pelo coordenador da FGMar, Mario Calixto, e pelo presidente do Sindmar e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos (Conttmaf), Carlos Augusto Müller, a diretoria da Transpetro destacou a relevância do CSA e do Sindicato para a Marinha Mercante brasileira.

“Nós queremos que exista, no Brasil, uma Marinha Mercante forte e que ela respeite os valores de emprego, de renda e de direitos. Não nos interessa uma frota que tenha características de ser sub standard. Reconhecemos a contribuição do Sindmar ao longo do tempo para que o Brasil mantenha uma Marinha Mercante com boas condições de trabalho para os marítimos”, registrou o diretor de Transporte Marítimo, Dutos e Terminais da Transpetro, Jones Barros Soares, ao lembrar o legado do saudoso presidente do Sindmar, Severino Almeida Filho.

Carlos Müller ressaltou a importância do reconhecimento e reforçou a necessidade de se continuar investindo na capacitação continuada dos nossos marítimos para que o Brasil não se torne dependente de outras bandeiras.

“O nosso CSA deu uma contribuição muito importante desde a sua fundação para que o Brasil chegasse em 2023 ocupando a 2ª colocação, no mundo, em número de operadores de posicionamento dinâmico em atividade. Essa capacidade é essencial para o petróleo do pré-sal ser explorado por brasileiros”, observou o presidente do Sindmar.

Segundo ele, pelo menos 425 embarcações de apoio marítimo operam, hoje, em águas brasileiras. Destas, quase 400 contam com tripulação 100% nacional, em que o oficial não trabalha se não tiver treinamento em posicionamento dinâmico.

Ao mesmo tempo, na cabotagem, lamentavelmente a Petrobras opera quase meia centena de navios DPST – a segunda maior frota mundial –, mas por falta de adequada orientação governamental para o desenvolvimento nacional, nenhum desses navios de alta tecnologia está em bandeira brasileira e nem mesmo empregam um número significativo de brasileiros, situação que necessita ser revista no sistema Petrobras.

Além da visita ao CSA, os dirigentes da empresa estiveram reunidos com diretores do Sindmar, que abordaram temas como a necessidade de crescimento da frota e a valorização do trabalho dos marítimos.

X